TIRE O SEU RACISMO DO CAMINHO QUE EU QUERO PASSAR COM A MINHA COR. Georges Najjar Jr

sábado, 1 de outubro de 2011

MEDICA RACISTA EM AEROPORTO




ARACAJU - A Polícia Civil de Sergipe investiga uma médica acusada de ter ofendido com palavras racistas um funcionário da empresa aérea Gol, no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju. Em um vídeo feito por celular e divulgado pela internet, Ana Flávia Pinto Silva aparece chamando Diego José Gonzaga de 'nego', 'morto de fome' e 'analfabeto', além de humilhar outros funcionários da companhia aérea por ter chegado atrasada para o check-in de um voo para a Argentina, onde passaria lua-de-mel. (TV Sergipe: Veja imagens da confusão provocada pela médica no aeroporto de Aracaju )
O caso aconteceu no saguão do aeroporto, na semana passada, e provocou revolta em movimentos negros de Sergipe. Segundo a delegada Georlize Teles, Delegacia de Grupos Vulneráveis, que investiga o caso, o voo para a Argentina estaria programado para sair por volta das 5h e a passageira teria chegado ao balcão para fazer o check-in por volta das 4h30m.
- O tempo não era suficiente para ela embarcar, pois o check-in de voos internacionais é feito aproximadamente duas horas antes do embarque - ressalta a delegada.
Ela diz que o delegado plantonista Washington Okada, que registrou a ocorrência, interrompeu a apuração do caso e não prendeu Ana Flávia em flagrante, devido à complexidade do caso e dos vários depimentos conflitantes.
O crime é inafiançável, mas como ele (delegado) não conseguiu configurar o crime, resolveu liberar a médica
- O crime é inafiançável, mas como ele (delegado) não conseguiu configurar o crime, resolveu liberar a médica. Neste momento, não há como pensar mais em fiança - ressalta.
A delegada disse que vai pedir a fita das gravações do circuito de segurança do aeroporto.
- Quero checar os horários e se as câmeras registraram o problema. Não posso descartar o uso das imagens veiculadas na internet, em virtude da repercussão que o caso tomou. Enquanto isso, vou ouvir o depoimentos dos envolvidos e das testemunhas.
O Boletim de Ocorrência, registrado preliminarmente na Delegacia de Plantão de Aracaju relata que a médica teria invadido o espaço destinado aos funcionários da companhia aérea após ser informada de que não poderia embarcar. Em depoimento à polícia, o supervisor da Gol disse que a médica teria ficado descontrolada e gritado que a viagem para a Argentina seria de lua de mel. Em seguida, ainda de acordo com o depoimento do funcionário da Gol, ela passou a quebrar objetos do balcão da empresa e a jogar papéis no chão.
Segundo a delegada da Delegacia de Grupos Vulneráveis, Georlize Oliveira, a delegacia tem feito uma apuração isenta e técnica para que o Ministério Público e o Judiciário possam se estabelecer com elementos suficientes. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também resolveu entrar no caso e nesta quinta-feira vai acompanhar o depoimento do funcionário da empresa aérea na delegacia.


Um comentário:

  1. O crime de racismo cometido por essa criatura deplorável é um crime previsto na Constituição Federal, promulgada no dia 05 de outubro de 1988, é inafiançável e imprescritível; é um crime que não cabe fiança e não prescreve nunca. Mas infelizmente, como estamos no Brasil e pode-se considerar cultural, nada aconteceu com essa mulher, mais uma vez a lei não se fez valer, a lei não foi aplicada. Ela cometeu um crime que a própria constituição considera inafiançável, mas ainda assim bastaram algumas horas para que ela saísse pela porta da frente da delegacia. Quando na verdade deveria ter entrado na delegacia algemada e lá permanecido. O delegado a liberou alegando não haver provar concretas contra a mesma. Ou seja, o individuo que deveria fazer valer o que rezar na constituição é o primeiro a desrespeita-la concedendo liberdade a essa criatura que segundo a matéria é uma médica. Porém, não possuí o mínimo de educação e principio moral. Agora vamos ouvir as mais variadas justificativas como: problemas psicológicos, familiares... Na verdade, a atitude dessa criatura é consequência da falta de educação domestica e moral, alguém deveria ter ensinado a ela já quando criança que todos indivíduos são iguais ainda que seja de etnias diferentes. O branco não pode ser considerado superior ao negro, e nem o contrário. Nós sabemos que nada além do racismo inerente a essa mulher, provocou esse fato. Não foi problema disso ou daquilo. É simples, ela tomou aquela atitude porque ela é racista e pronto. A formação social e cultural dela foi baseada nesses princípios, de acreditar que ela é superior a alguém porque ela tem a pele branca.

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