Em 28 de agosto de 1963, Luther King reuniu milhares de pessoas para seu famoso discurso "Eu tenho um sonho".
Cinco anos depois ele foi morto. O assassinato espalhou disturbio em várias cidades americanas.
Quatro décadas depois da militância de Luther King, que resultou no fim das leis raciais nos Estados Unidos, a sociedade sonhada pelo ativista ainda não se concretizou plenamente.
A renda das famílias brancas é, na média, muito superior a dos negros. Mas muita coisa também mudou, inclusive na Casa Branca, agora endereço de Barack Obama, o primeiro afro-americano a presidir os Estados Unidos.
O monumento é o primeiro no National Mall em homenagem a um afro-americano, disse Harry E. Johnson, presidente da fundação responsável pela sua montagem, e isso faz da ocasião algo especialmente emocional para muitos.
"Isso é importante para mim como um negro americano", disse Jerome McNeil, que estava lá na segunda-feira tirando fotografias para seus netos. "Não é apenas uma estátua, é um símbolo do que podemos fazer se colocarmos nossas mentes em algo."

Lei Yixin, um escultor chinês, foi escolhido para criar a escultura de 30 pés, e um o arquiteto Ed Jackson Jr. projetou o layout, que inclui uma livraria, uma parede com citações de Martin Luther King Jr. e cerca de 200 cerejeiras. O custo foi de US$ 120 milhões e os organizadores disseram que ainda estão tentando arrecadar os últimos US$ 5 milhões.
No monumento, ele explicou, Martin Luther King Jr. é visto saindo da pedra de esperança. Os dois enormes montes ligeiramente atrás dele formam uma espécie de passagem para a estátua, representando assim a montanha de desespero.
FONTE: The New York Times
Nenhum comentário:
Postar um comentário