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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Beckham contesta Blatter sobre racismo e se diz "espantado"


"Racismo não pode ser varrido para baixo do tapete e nem ser resolvido por um aperto de mão", diz o jogador inglês

O meia David Beckham, do Los Angeles Galaxy, endossou as críticas ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, e deixou claro seu repúdio às declarações do dirigente sobre racismo no futebol.



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"Eu acho que as declarações foram espantosas. Os seus comentários não foram bons para o jogo. O racismo ainda existe e não pode ser varrido para baixo do tapete e nem ser resolvido por um aperto de mão. Esta não é a maneira que o racismo deve ser tratado", declarou o jogador.



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Beckham é o terceiro inglês a se posicionar publicamente contra a fala de Blatter. Antes dele, o zagueiro Rio Ferdinand, do Manchester United, e o ministro dos esportes britânico, Hugh Robertson, fizeram críticas contundentes ao dirigente, sendo que Robertson chegou a pedir a renúncia do presidente da Fifa.

As declarações de Blatter ocorreram no momento em que duas acusações de racismo estão sendo investigadas no Campeonato Inglês. Enquanto o zagueiro Anton Ferdinand, do Queens Park Rangers, diz ter sido ofendido pelo também zagueiro John Terry, do Chelsea, o lateral esquerdo Patrick Evra, do Manchester United, também fez queixa semelhante sobre o atacante Luis Suárez, do Liverpool.
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Após dizer à CNN que "no campo de jogo, às vezes você fala algo que não é muito correto, mas no final da partida, tudo está acabado e você tem o próximo para se comportar melhor", Blatter tentou se retratar e disse que suas palavras foram distorcidas.
"Meus comentários foram mal compreendidos. Quis expressar que, como jogador de futebol, durante uma partida, você tem 'batalhas' com seus adversários e, às vezes, são feitas coisas erradas. Mas, normalmente, no final do jogo, você pede desculpas ao seu adversário se você teve um confronto durante a partida. Você aperta as mãos e, quando o jogo acabou, acabou", declarou o dirigente em nota oficial. 


fonte: ig

Um comentário:

  1. É lamentável e equivocada as declarações de jossef Blater, presidente da Fifa, sobre a inexistência do racismo do futebol. Frequentes são os casos de racismo no futebol em vários países, sobretudo na Europa envolvendo jogadores negros, muito deles brasileiros, como o lateral esquerdo Roberto Carlos que hoje atua no futebol Russo. Em uma de suas primeiras partidas pelo Anzhi, contra o Zenit, foi alvo de racismo. Ainda antes do início da partida, durante o aquecimento dos jogadores, um fotógrafo flagrou um torcedor adversário mostrando uma banana para o jogador. Em junho, o episódio se repetiu: próximo ao final de uma partida contra o Krylya Sovetov, quando a vitória do Anzhi por 3-0 já estava praticamente definida, um torcedor lançou uma banana perto de Roberto Carlos, que a pegou do chão, mostrou ao árbitro, tirou a braçadeira de capitão e se retirou de campo. Esse é só um dos casos que ocorrem frequentemente no futebol, e ainda assim temos que ouvir as declarações da autoridade máxima do futebol, que não existe racismo no futebol, declaração absolutamente irresponsável. Dizer que não existe racismo no futebol, é a mesma coisa em dizer que não existe corrupção na FIFA ou na CBF. A instituição que se diz responsável pela gestão do futebol, é quem termina legitimando atitudes racistas ocorridas em um dos esportes mais populares do mundo e que teve como o seu maior protagonista um jogador negro, considerado o atleta do século, e frequentemente incomparável, ele é brasileiro, PELÉ.

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