TIRE O SEU RACISMO DO CAMINHO QUE EU QUERO PASSAR COM A MINHA COR. Georges Najjar Jr

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

"Mulheres negras na primeira pessoa”, por Jurema Werneck, Nilza Iraci e Simone Cruz

Capa Mulheres Negras na Primeira Pessoa - NOVA VERSAO 2Histórias reais reproduzidas em primeira pessoa. O livro "Mulheres negras na primeira pessoa", organizado por Jurema Werneck, Nilza Iraci e Simone Cruz, lançado virtualmente dia (10/12) pela AMNB (Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras) e está disponível para download no final desta matéria.
A obra traz o relato de 20 mulheres negras representativas de nove estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Paraíba, São Paulo, Pará, Rio de Janeiro, Amapá, Ceará, Paraná e Goiás). As narrativas são de mulheres negras quilombolas, nordestinas, sulistas, entre outras, urbanas ou não, cujas trajetórias sensibilizaram as organizações membros da AMNB, que as indicou para simbolizarem a luta das mulheres negras no Brasil. O resultado é um livro emocionante, repleto de histórias de lutas temperadas com energia, garra, amor, sabedoria e afeto.
O lançamento virtual do livro, financiado pela Fundação Ford, acontece junto com a comemoração dos 64 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada no dia 10 de dezembro de 1948 pelas Nações Unidas. De acordo com Jurema Werneck, a iniciativa tem como objetivo dar vez e voz às mulheres invisibilizadas na sociedade. "Nosso propósito foi colocar mulheres como participantes importantes da sociedade brasileira, ouvir e reproduzir suas falas mostrando como enxergam o Brasil de hoje, como analisam o contexto do racismo e como pensam o futuro, principalmente para as novas gerações de mulheres negras", afirma Werneck.
Para Simone Cruz, o livro retrata, de maneira simples, a luta política das mulheres negras no Brasil contemporâneo. "Conseguimos trazer o tema das políticas públicas de gênero e raça a partir de outra perspectiva. O livro consegue expressar de maneira simples, através do relato de vida de diferentes mulheres negras, nossas lutas políticas", comemora Cruz.
Além da versão virtual, está previsto o lançamento da versão impressa do livro "Mulheres negras na primeira pessoa" em algumas cidades brasileiras. A ideia é realizar os eventos com o apoio das 28 organizações filiadas à AMNB e distribuídas em todo o território nacional. A expectativa é começar a agenda de lançamentos a partir de janeiro de 2013.

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