TIRE O SEU RACISMO DO CAMINHO QUE EU QUERO PASSAR COM A MINHA COR. Georges Najjar Jr

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Profissionais negros relatam como conseguiram se destacar no mercado

livia aivrilPoupar, criar modelos originais, ter um negócio próprio e provar que nasceu para fazer a diferença. Essa foi meta perseguida pela empresária Lívia de Oliveira Pinheiro, 44 anos, dona de uma confecção e de quatro lojas em Brasília. Quem anda pelo Plano Piloto ou pelo Sudoeste vai com certeza encontrar um colorido letreiro "Aivil" — anagrama de seu prenome que também usou para batizar a filha mais nova, de 7 anos. Decidida, com clara vocação para a liderança, ela fala com simplicidade sobre o faturamento diário de cerca de R$ 12 mil. A empresa emprega 20 funcionários que Lívia faz questão de treinar pessoalmente.
"Ganhei muito dinheiro. Saí de casa, invadi uma barraca na Feira do Paraguai, exibi minhas peças e ganhei credibilidade. Vendi roupa na porta das faculdades, até conseguir fabricar meus modelos e vendê-los por R$ 50 (agora, estão por R$ 60). Tive problemas, perdi quase tudo (antes, eram 10 lojas e 60 funcionários). Só tive apoio da família quando estava no topo. Mostrei meu talento e ajudei todo mundo", conta. O choque não a abalou. Depois da crise, ela deu a volta por cima. "Estou renascendo. Chegando ao topo com dificuldade, mas sem passar a perna em ninguém. Sou independente. Ninguém nunca me deu nada. Só conto com minha força de vontade." No começo da vida de empresária, enquanto os concorrentes dormiam, ela trabalhava.

Nenhum comentário:

Postar um comentário