É lugar-comum pensar na Abolição da Escravatura no Brasil como uma
cena de novela: no palácio real, uma princesa, pressionada por
abolicionistas brancos, assina o documento de libertação e, no dia
seguinte, uma massa de ex-escravos negros saem felizes de suas fazendas
em direção às cidades, cruzando no caminho com os trabalhadores europeus
que vieram ocupar seus espaços no campo. O processo que levou ao fim da
escravidão no Brasil, em 1888, no entanto, começou nas primeiras
décadas do século XIX e contou com uma gama de atores diversos. Os
negros, comumente retratados como agentes passivos deste processo, pelo
contrário, contribuíram ativamente durante décadas para que um novo
capítulo na História do Brasil fosse escrito e, mesmo antes da
assinatura da Lei Áurea, muitos conseguiram se libertar de seus
senhores.
Se, para muitos, essas informações são novidades, isso resulta da forma como o tema foi constantemente ensinado e divulgado . Há pouco mais de quatro décadas, pesquisadores como Florestan Fernandes (sociólogo e político brasileiro) passaram a revisar esse período, tentado resgatar detalhes de como o processo que culminou no fim da escravidão no Brasil realmente aconteceu.
Ainda há muito que se pesquisar sobre essa temática, assim como são os diversos meios para se fazer, embora as condições para tanto possa, talvez dificultar tais pretensões. As fotografias, por exemplo, são algumas das fontes que podem auxiliar nesse embate, mesmo não sendo tantas.
Nelas se pode perceber alguns traços do cotidiano dos negros transformados em escravos nas senzalas, no trabalho forçado, assim como também na forma como eles se portavam durante as exaustivas viagens nos navios até chegarem no Brasil. A foto ao lado, possivelmente é a única fotografia de um navio negreiro. Ela foi feita por Marc Ferrez, em 1882. O navio que transportava as vítimas da escravidão era francês e a foto foi produzida de forma clandestina.
Veja mais fotos que retratam cenas do cotidiano dos negros africanos, transformados em escravos e que foram os responsáveis pela construção do país, seja na lavoura, nos trabalhos domésticos, na produção de cana de açúcar, nos cafezais, etc:
Crédito das fotos: História e Cultura afro-brasileira
Fonte: Informações em Foco
Se, para muitos, essas informações são novidades, isso resulta da forma como o tema foi constantemente ensinado e divulgado . Há pouco mais de quatro décadas, pesquisadores como Florestan Fernandes (sociólogo e político brasileiro) passaram a revisar esse período, tentado resgatar detalhes de como o processo que culminou no fim da escravidão no Brasil realmente aconteceu.
Ainda há muito que se pesquisar sobre essa temática, assim como são os diversos meios para se fazer, embora as condições para tanto possa, talvez dificultar tais pretensões. As fotografias, por exemplo, são algumas das fontes que podem auxiliar nesse embate, mesmo não sendo tantas.
Nelas se pode perceber alguns traços do cotidiano dos negros transformados em escravos nas senzalas, no trabalho forçado, assim como também na forma como eles se portavam durante as exaustivas viagens nos navios até chegarem no Brasil. A foto ao lado, possivelmente é a única fotografia de um navio negreiro. Ela foi feita por Marc Ferrez, em 1882. O navio que transportava as vítimas da escravidão era francês e a foto foi produzida de forma clandestina.
Veja mais fotos que retratam cenas do cotidiano dos negros africanos, transformados em escravos e que foram os responsáveis pela construção do país, seja na lavoura, nos trabalhos domésticos, na produção de cana de açúcar, nos cafezais, etc:
Crédito das fotos: História e Cultura afro-brasileira
Fonte: Informações em Foco
Nenhum comentário:
Postar um comentário