Morre queniana Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz em 2004
Segundo o Movimento Cinturão Verde, ela vinha lutando contra o câncer.
Primeira mulher africana a receber o Nobel, ela tinha 71 anos.
A ambientalista queniana Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz em 2004,
morreu neste domingo (25), anunciou nesta segunda-feira (26) o Movimento
Cinturão Verde, organização que ela fundou há mais de 30 anos.
“Com imensa tristeza, a família de Wangari Maathai anuncia seu
falecimento, ocorrido em 25 de setembro de 2011, depois de uma grande e
valente luta contra o câncer”, diz a organização em sua página na internet.
Segundo as agências internacionais de notícias, Wangari Maathai, de 71 anos, morreu no Hospital em Nairobi, no Quênia.
Maathai fez campanha pelos direitos humanos e capacitação das pessoas
mais pobres da África. Em 2004, ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz por
seus esforços para promover o desenvolvimento sustentável, democracia e
paz. Foi a primeira mulher africana a levar o prêmio.
Bióloga, mãe de três filhos, Wangari Maathai foi presa e ameaçada de
morte por lutar pela democracia no Quênia. Nas primeiras eleições livres
de seu país, foi eleita para o Parlamento e tornou-se ministra
assistente do Meio Ambiente.
UMA PERDA IRREPARÁVEL. MULHER, NEGRA, AFRICANA E CONSEGUIU ESCREVER SUA EXEMPLAR TRAJETÓRIA DE VIDA DE FORMA TÃO LINDA EM MEIO A UM MUNDO TÃO VOLTADO PARA INTERESSES ECONÔMICOS E MILITARES, ELA NOS PROVOU QUE INDEPENDENTE DE RAÇA, RELIGIÃO OU SEXO PRECISAMOS SER MAIS HUMANIZADOS APESAR DE SERMOS HUMANOS. ESSE LEGADO TÁ ESCRITO.
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