TIRE O SEU RACISMO DO CAMINHO QUE EU QUERO PASSAR COM A MINHA COR. Georges Najjar Jr

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Desemprego atinge mais jovens negros e mulheres


 A taxa de desemprego entre jovens de 16 a 29 anos na Região Metropolitana de Salvador (RMS) mostra a discrepância que ainda existe quando o sexo e a cor são levados em consideração. Em 2010, enquanto 28,3% dos jovens negros estavam desempregados, essa taxa era de 20,5% para os não negros. Entre os homens dessa faixa etária, o índice de desemprego é de 21,9%. Entre as mulheres a taxa sobe para  33%. Esses e outros dados nacionais e estaduais sobre o assunto estão no Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda, lançado nesta terça, 25, em Salvador  pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Dieese.

A publicação, dividida em seis seções (mercado de trabalho; intermediação de mão de obra; seguro desemprego; qualificação social e profissional; juventude e economia solidária e Proger), reúne dados estatísticos dos dois órgãos, além de informações do IBGE, e de pesquisas como PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) e Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O documento estará disponível para a  população no site do Dieese (www.dieese.org.br), ainda sem data definida.
“A importância desse anuário é que ele é um retrato do mercado de trabalho e pode subsidiar os planejamentos e ações tanto dos setores públicos como privados. Esse documento contempla, por exemplo, a questão da inserção da mulher no mercado de trabalho e a diferença salarial que ainda existe em relação ao homem, e observa que um dos fatores disso é a maternidade. Esperamos que, utilizando esses dados empresas e governo possam promover políticas públicas e particulares que contemplem essas questões”, explica a superintendente regional do Trabalho, Isa Simões.
Para a economista e técnica do Dieese, Renata Belzunces, a disseminação dessas informações é também importante para o trabalhador. “Você não consegue, do ponto de vista do governo e das empresas, implementar melhorias se não conhece a realidade desse mercado e, do ponto de vista do trabalhador, para argumentar melhorias nas condições de trabalho”, afirma.

Jornal A tarde - Economia - 25/10/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário